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Um presente de Natal para ateus: cinco razões por que Deus existe

Para ateus, o Natal é um embuste religioso. Isto porque, se Deus não existe, obviamente o nascimento de Jesus não pode representar a encarnação de Deus na história humana, o que os cristãos comemoram nesta época do ano. 

No entanto, na minha experiência, a maioria dos ateus não tem boas razões para sua descrença. Pelo contrário, aprenderam a simplesmente repetir o chavão: “Não existe nenhuma prova boa para a existência de Deus!”

No caso do cristão que não tem boas razões para aquilo em que acredita, o chavão serve muito bem para dar um fim à conversa. Porém, se temos boas razões para nossas crenças, o chavão serve mais para dar início à conversa.

O ateu que meramente repete o chavão depois de ouvir os argumentos a favor da existência de Deus faz uma afirmação vazia.

Assim, quais razões podem ser apresentadas em defesa do teísmo cristão? Em minhas publicações e debates públicos com alguns dos ateus mais notáveis do mundo, defendo as cinco razões por que Deus existe, como segue:

1. Deus propicia a melhor explicação para a origem do universo. Dadas as informações científicas que temos a respeito de nosso universo e suas origens, bem como os argumentos apresentados por filósofos há séculos, é muitíssimo provável que o universo tenha tido um começo absoluto. Uma vez que o universo, como todo o demais, não poderia meramente ter surgido sem uma causa, deve existir uma realidade transcendente além do tempo e espaço que trouxe à existência o universo. Tal entidade deve, portanto, ser enormemente poderosa. Apenas uma mente transcendente e incorpórea se encaixa perfeitamente na descrição.

2. Deus propicia a melhor explicação para o ajuste fino do universo. A física contemporânea estabeleceu que o universo tem ajuste fino para a existência da vida inteligente e interativa. Ou seja, para que exista vida inteligente e interativa, as constantes e quantidades fundamentais da natureza devem se enquadrar numa gama incompreensivelmente estreita que seja propícia à vida. Há três explicações rivais para esse impressionante ajuste fino: necessidade física, acaso ou projeto. As duas primeiras são muito implausíveis, dada a independência das constantes e quantidades fundamentais das leis da natureza e as desesperadas manobras para a hipótese se livrar do acaso. Resta-nos, assim, o projeto ou design como a melhor explicação.

3. Deus propicia a melhor explicação para os valores e deveres morais objetivos. Mesmo os ateus reconhecem que algumas coisas — por exemplo, o Holocausto — são objetivamente malignas. Porém, se o ateísmo é verdadeiro, qual fundamento existe para a objetividade dos valores morais que afirmamos? A evolução? O condicionamento social? Estes fatores podem, na melhor das hipóteses, produzir o sentimento subjetivo de que há valores e deveres morais objetivos, mas nada fazem para lhes proporcionarem um fundamento. Se a evolução humana tivesse seguido um caminho diferente, um conjunto muito distinto de sentimentos morais poderia ter evoluído. Em contraste, o próprio Deus serve de paradigma da bondade, e seus mandamentos constituem nossos deveres morais. Portanto, o teísmo propicia uma explicação melhor para os valores e deveres morais objetivos.

4. Deus propicia a melhor explicação para os fatos históricos relacionados à vida, morte e ressurreição de Jesus. Os historiadores chegaram a praticamente um consenso de que o Jesus histórico pensava que, consigo mesmo, o reino de Deus adentrara na história humana e de que ele desempenhava um ministério de milagres e exorcismos como prova desse fato. Além disso, a maioria dos estudiosos de história concorda que, após a crucificação, o sepulcro de Jesus foi encontrado vazio por um grupo de discípulas, que vários indivíduos e grupos viram aparições de Jesus vivo após a morte e que os primeiros discípulos repentina e sinceramente vieram a crer na ressurreição de Jesus, apesar de qualquer predisposição em contrário. Não consigo pensar em nenhuma explicação melhor para estes fatos, senão naquela que os primeiros discípulos deram: Deus ressuscitou a Jesus dentre os mortos.

5. Deus pode ser conhecido e experimentado pessoalmente. A prova do bolo está em experimentá-lo. Ao longo de toda a história, cristãos encontraram por meio de Jesus um convívio pessoal com Deus que transformou suas vidas. 

A boa notícia é que ateus tendem a ser muito apaixonados e querem acreditar em algo. Quem dera eles colocassem de lado os chavões por um momento e reexaminassem sua cosmovisão à luz das melhores informações filosóficas, científicas e históricas que temos atualmente, e, então, viessem também a descobrir que vale a pena comemorar o Natal!

https://www.foxnews.com/opinion/a-christmas-gift-for-atheists-five-reasons-why-god-exists

 

Publicado 13 de dezembro de 2013

Última atualização 08 de maio de 2015