#407 “Você Arruinou Minha Vida, Professor Craig!!”
June 13, 2015Caro Professor Craig,
Meu nome é Adam. Eu sou um ateu, e tenho sido há mais tempo do que me lembro. Fui criado na Igreja Católica Romana, mas nunca poderia realmente dizer que eu tive quaisquer crenças teístas com alguma sinceridade. Por exemplo, uma vez, quando eu tinha cerca de oito ou nove anos, perguntei a uma freira na minha igreja onde eu "estava" antes de eu nascer. Ela respondeu: "Você estava com Deus". Eu ainda estava curioso, e perguntei a ela quanto tempo eu estava com Deus antes de nascer. Ela declarou: "Por uma eternidade." Eu então perguntei a ela porque não conseguia me lembrar "existindo com Deus" por uma eternidade de tempo (uma eternidade de tempo é um conceito coerente?). Ela estava cheia com estas perguntas e começou a me mandar brincar com as outras crianças. Olhando para trás, tenho orgulho da minha disposição cética.
Vamos pular um pouco. Eu encontrei a filosofia e me apaixonei por ela. Eu transferi de escola a fim de obter o meu bacharelado. Quase todos os trabalhos que eu escrevi como estudante de graduação eram sobre o ateísmo ou Deus. Eu estava em uma missão para ser tão racional quanto poderia com relação a minhas crenças ateístas. Além disso, eu era praticamente um ateu "evangélico", proclamando a boa palavra da racionalidade! Minhas crenças eram estridentes na melhor das hipóteses, e intolerantes na pior delas. Eu pensei que tinha a "pergunta de Deus" completamente resolvida. Era uma questão decidida para mim: Deus não existia. A filosofia da religião foi a minha atração inicial e principal para a filosofia, mas logo encontrei-me desejando explorar a filosofia em toda a sua glória. Filosofia, como um todo, era interessante demais em que simplesmente "parar", e depois passar para algum "emprego de verdade". Decidi me candidatar a um programa de mestrado em filosofia na CSULA, e fui aceito. A filosofia era algo que eu levava muito a sério. Tanto que eu dirigi de New York para California sem emprego e sem lugar para morar a fim de continuar meus estudos. Na verdade, eu escrevi uma resposta ao seu artigo O Absurdo da Vida sem Deus e o utilizei como minha amostra de escrita a fim de entrar para CSULA. Eu fiquei acordado durante meses escrevendo e polindo as minhas respostas para suas reivindicações da inconsistência do ateísmo em sua resposta ao significado, valor e propósito na vida. Eu tive que fazer isso. Você estava dizendo que a minha vida, como um resultado direto da minha cosmovisão, não tinha valor em todas as formas possíveis. Bem, como um estudante de filosofia ambicioso, eu não podia simplesmente deixá-lo sair ileso. Suas objeções ao ateísmo precisavam de respostas. E depois de lutar com o seu artigo por algum tempo, eu realmente me senti muito bem com o produto final e presumi ter "respondido" a suas objeções ao ateísmo de uma forma satisfatória. Eu poderia agora seguir em frente, viver a minha vida com a emoção, consistência e apreço que eu tinha antes de ler seu artigo.
Eu estava errado.
Eu deveria saber melhor, também, desde a primeira vez que li aquele seu artigo, não consegui dormir por dois dias. Ele quebrou completamente minha cosmovisão. Deixe-me mencionar aqui que eu era um grande fã dos neoateus, mas sempre senti que algo estava errado com eles. Algo parecia estranho em eles, já que sempre que eles estavam falando sobre significado, valor ou propósito, respondiam de tal forma que apenas uma pessoa ignorante das acusações em seu artigo poderia responder. Em suma (demasiado tarde), o seu artigo nunca saiu da minha mente, mesmo anos depois que eu escrevi uma "resposta" para ele. Eu sabia que, no fundo, não somente que eu não tinha respondido, mas que não poderia responder às suas objeções ao ateísmo. O que você diz que a cosmovisão ateísta implica é verdade. Não há como escapar do niilismo como ateu.
Para mim, tudo morreu.
Você arruinou a minha vida.
Antes de eu ir mais longe, deixe-me dizer que você é (e sempre tem sido) o meu filósofo vivo favorito. Eu assisti a todos os debates que você já gravou e colocou na internet. Eu assisto todas as suas palestras e debates (Closer toTruth, youtube, etc.) Eu acho que você é o epítome do que um filósofo deve ser. Você é superlógico, fantasticamente claro, e "computadorizado" com velocidade e precisão nas suas respostas às acusações contra a sua posição, especialmente as críticas a que você responde em seus debates. Por um longo tempo, eu queria ser um filósofo como você é. Eu quero ter um argumento levantado contra a minha posição, e poder dissecá-lo da mesma forma como você faz. Eu posso honestamente dizer que eu tenho aprendido mais ao ler o que você escreveu e assistindo você na internet do que talvez todos os meus anos na escola formalmente estudando filosofia. Parece que lhe devo muito, com relação ao meu desenvolvimento filosófico, pelo menos.
Agora, vamos ao que interessa e porque exatamente que você arruinou a minha vida. Depois de ler o seu artigo sobre o absurdo da vida sem Deus, eu logo percebi que eu tinha de me tornar um niilista. Agir de outra forma reduzir-se-ia, inevitavelmente, em uma inconsistência. O niilismo é a conclusão lógica de uma cosmovisão ateísta. No entanto, o niilismo é impossível de se viver. Christopher Hitchens costumava dizer que você não pode derivar algum conhecimento do que um ateu acredita a partir do fato de que ele é ateu. Se alguém afirma ser um ateu, de acordo com Hitchens, você só pode concluir que ele acredita que "Deus não existe" ou que ele "não tem uma crença em Deus" (não me faça começar a fazer essa distinção!!!) Você não pode "ir mais longe" e saber se ele é um marxista ou capitalista, etc. Mas o seu trabalho mostra que Hitchens está patentemente errado sobre isso. O ateísmo implica necessariamente conclusões niilistas sobre certas questões, particularmente aquelas que você levanta em seu artigo sobre significado, valor e propósito.
Há um equívoco semelhante que mostra como os ateus não conseguem compreender totalmente a gravidade da sua própria cosmovisão. Eu sinto que eu preciso de dizer o quanto estou decepcionado com os neo-ateus e, além disso, com os filósofos profissionais que não entendem o "argumento moral" em favor da existência de Deus. Por que eles não conseguem compreender a ontologia dos valores? Por que isso é tão difícil? É muito óbvio que você não está falando sobre se as pessoas podem agir (ou saber sobre) o "bem" no ateísmo, mas sim que não há fundamento para a moralidade sem Deus. Desculpe, eu tinha de reclamar um pouco porque me incomoda quando os filósofos, que deveriam saber melhor, não compreendem o argumento moral. Eu só posso imaginar como você deve se sentir frustrado. Além disso, eu odeio todos os comentários desagradáveis que você recebe no YouTube. As pessoas não entendem quão bem pensadas são suas opiniões. Você tem a cosmovisão mais coerente que eu já ouvi alguém descrever. Desculpe, só queria dizer que você tem pelo menos um ateu do seu lado, senhor.
Então, isso me leva para o problema (finalmente, desculpe-me)
Filosoficamente, eu concordo com quase tudo o que você diz. Não em um sentido de "seguidor", mas eu acho que o que você diz é convincentemente verdadeiro ou eu acho que chego às mesmas conclusões que você com relação a ideias particulares em que eu mesmo já pensei. Com isso dito, eu ainda sou um ateu. Como isso é possível? Como poderia ser que o meu filósofo favorito é cristão, que eu concordo com quase tudo o que ele diz, mas sigo sendo ateu? Bem, parece que você faz uma defesa extremamente forte em favor da racionalidade de uma noção "abstrata" de Deus, mas eu não consigo me fazer ir um passo adiante e acreditar em alguma das religiões do mundo (não que eu acredite que este Deus abstrato na verdade exista também, simplesmente parece ser cada vez mais plausível para mim). Eu definitivamente não consigo me fazer ser um cristão. O cristianismo simplesmente não parece verdadeiro para mim. No entanto, quanto mais profundo eu mergulho na filosofia, mais a cosmovisão teísta parece plausível. Os conceitos ou "linguagem" da matemática parecem "clamar" (como você coloca) por uma explicação, os valores morais objetivos parecem ser reais (mas eles não podem ser "reais", se o ateísmo é verdadeiro), a ideia de "existência" me dá náuseas sem fim (apenas o pensamento de qualquer coisa sequer, existindo, e especialmente existindo sem qualquer razão, me assusta,), e eu poderia continuar por muito tempo. Refiro-me a todas as coisas que você fala a respeito em seus vídeos do YouTube.
No entanto, mesmo quando eu não penso sobre os argumentos, e eu penso sobre o que você e outros têm dito sobre o "Espírito Santo", eu não consigo acreditar que este "Espírito Santo" exista e poda autenticar minha crença em Deus. Como você sabe, Martin Lutero pensava que o Espírito Santo iria orientar as pessoas corretamente na leitura da Bíblia quando a Reforma estava em curso, já que havia a preocupação de que sem a orientação da igreja, as pessoas poderiam interpretar a Bíblia de forma incorreta. As capacidades de orientação do Espírito Santo parecem ter sido provadas empiricamente falsas, porém, devido a uma grande variedade de crenças conflitantes todas sendo derivadas da Bíblia. Agora, eu sei que a diversidade de crenças não necessariamente permite concluir que todas as crenças (ou experiências) religiosas sejam falsas, que não há pelo menos algumas crenças ou experiências que sejam verdadeiras e, portanto, o Espírito Santo não existe. No entanto, esta discordância me faz parar, e isso torna a situação suspeita o suficiente para que eu não consiga aparentemente distinguir entre uma experiência autêntica com o Espírito Santo ou uma ilusão. Não parece haver nada aqui para me ajudar a sair da rotina niilista. Ultimamente, porém, tenho questionado por que eu até mesmo valorizo "racionalidade", ou o que mesmo significa "valorizar" racionalidade em uma cosmovisão ateísta. Porém, isso é outro assunto, me desculpe.
Deixe-me embrulhar esta bagunça. Eu agora estou preso em um mundo niilista-ateísta que eu odeio. O agnosticismo não é nem mesmo uma posição coerente para mim, com relação a um ser perfeito, pois acredito que o maior ser concebível poderia me dar conhecimento da sua existência, se ele quisesse. O teísmo é um sonho tornado realidade. O mundo faria sentido, os mistérios existenciais que me assombram seriam resolvidos, a vida seria habitável. É o ateísmo, no entanto, que parece ser verdadeiro, mas eu não quero viver assim. Fiquei muito deprimido. Tenho estado em um barranco niilista por vários anos. Eu me tornei completamente isolado. No entanto, mesmo com tudo isso, eu não posso vir a acreditar em Deus. O que VOCÊ sugere que eu faça? Esta carta é a mais sincera possível. Você pode ser a minha última esperança. Como eu concordo com você em muito, eu estava esperando que você tivesse a resposta para isso. Eu sei que a "resposta" é o cristianismo, mas como eu disse, eu não consigo vir a acreditar que é verdadeiro. Eu sou um ateu que odeia o ateísmo. Eu quero que haja um Deus mais do que qualquer coisa, mas eu não consigo acreditar em um. Eu não consigo dar uma resposta adequada à pergunta de Camus: "A vida vale a pena ser vivida?"
Eu sinto que um filósofo do seu calibre é a única pessoa que me resta a quem recorrer. Um psicólogo não entenderia as minhas preocupações, pelo menos eu não acho que iria. Eu preciso a clareza e a razoabilidade de um filósofo. Por favor, ajude.
O seu maior fã ateu,
Adam
PS- Faça-me um favor? Mesmo que você nunca tenha tempo para responder. Por favor, não debata mais com Lawrence Krauss. Como acontece com a maioria das pessoas não treinadas em filosofia, não tem nem sequer um argumento em nenhum sentido filosófico. Ele é um saco de ar quente de gritos com críticas irrelevantes e má compreensões brutas dos argumentos. Ele não merece ser o rosto para o ateísmo, ambos sabemos isso. Mas talvez este seja o seu plano.
United States
Dr. Craig responde
A
Adam, é tão encorajador receber uma carta como a sua! Você tem podido ver através da névoa das retóricas, muitas vezes odiosas para discernir os verdadeiros problemas. Sua história me lembra muito a de C.S. Lewis, que, como um naturalista científico, encontrou tudo o que ele pensava ser real como algo sem sentido e insatisfatório, e tudo o que ele amava, como mito, lenda e fantasia, como imaginário e irreal. Como você, Lewis se aproximou de Cristo gradualmente, largando primeiro o seu naturalismo e, posteriormente, seu ceticismo sobre Jesus de Nazaré. Lewis finalmente quebrou os laços do naturalismo os quais o tinham prendido, descobrindo em Cristo o "verdadeiro mito", a fusão da racionalidade e da imaginação. Uma vez que você se livre de seu ateísmo, você vai achar que o próximo passo para o teísmo cristão será relativamente curto.
Você menciona o seu ceticismo sobre a crença de Lutero de que o Espírito Santo "iria orientar as pessoas corretamente na leitura da Bíblia", pois "as capacidades de orientação do Espírito Santo parecem ter sido provadas empiricamente falsas... devido a uma grande variedade de crenças conflitantes todas sendo derivadas da Bíblia". Agora eu não concordo com a crença que você atribui a Lutero; no entanto, o argumento que você oferece contra ele não me parece bom. A fim de evitar uma infinidade de interpretações divergentes, o que seria necessário é, não só o Espírito Santo orienta as pessoas para a verdade, mas o Espírito Santo intervém para evitar interpretações aberrantes da Bíblia também, e Lutero nunca afirmou que Ele faz isso. Se Lutero está certo, seria de esperar pessoas aderindo a uma interpretação correta e outros se afastando do verdadeiro caminho e propondo interpretações desviantes, que é exatamente o que nós encontramos. A visão de Lutero seria falsificada [falsa] somente se todos se afastassem da verdade.
Penso que o que o Espírito Santo faz é fornecer aos crentes uma garantia fundamental de que eles estão adequadamente relacionados com Deus, e aos incrédulos a convicção de que não estão adequadamente relacionados com Deus, mas que estão em necessidade do Seu perdão e purificação moral. Enquanto isso implica a verdade de certas reivindicações cristãs centrais, não garante interpretação adequada de passagens bíblicas. Esta é alcançada através da utilização de técnicas hermenêuticas adequadas de interpretação literária.
Eu acho que você já discerne a fraqueza da sua objeção, pois você diz: "eu sei que a diversidade de crenças não necessariamente permite concluir que todas as crenças (ou experiências) religiosas sejam falsas, que não há pelo menos algumas crenças ou experiências que sejam verdadeiras e, portanto, o Espírito Santo não existe". Isso mesmo; você precisa estar aberto ao testemunho convincente do Espírito em sua vida de que você precisa do perdão e purificação de Deus por suas falhas morais. Qualquer pessoa que pense seriamente sobre o argumento moral deveria perceber que, se os valores e deveres morais objetivos existem, ela está desesperadamente aquém da bondade moral e assim não cumpre seus deveres morais e está, portanto, necessitada de perdão e redenção. Na verdade, eu acho que provavelmente ninguém vem à fé em Cristo a parte de uma convicção da sua culpa e necessidade de renovação moral.
Você tem coisas boas a dizer sobre os argumentos teístas que eu tenho defendido; mas você não menciona meu trabalho igualmente rigoroso que flui dos meus estudos doutorais sob Wolfhart Pannenberg na Universidade de Munique sobre a historicidade da ressurreição de Jesus. Eu fiquei espantado ao descobrir, como resultado de meu estudo, que os principais fatos que apóiam a historicidade da ressurreição de Jesus são, na verdade, confirmados entre a maioria dos estudiosos históricos de Jesus hoje, não apenas pelos estudiosos conservadores, mas pela ampla corrente principal dos estudiosos do Novo Testamento (incluindo um bom número de estudiosos judeus) que ensinam em universidades seculares e escolas de teologia não-evangélicas. Então eu acho que a fé em Jesus, historicamente, é igualmente bem fundamentada.
Então, agora chegamos à pergunta de um milhão de dólares: "O que VOCÊ sugere que eu faça?" Levo esta pergunta muito a sério. Então aqui está o que eu sugiro que você faça:
1. Leia o livro de C. S. Lewis Surpreendido pela Alegria. Eu acho que você vai identificar com a luta de Lewis, tanto para libertar-se do ateísmo quanto de seu ceticismo sobre a fé cristã.
2. Busque experiências que coloquem você em contato com o transcendente. Você precisa escapar dos laços enjoativos do naturalismo ao vislumbrar uma realidade transcendente além do mundo material. Isso vai ajudar a preparar o seu coração para a crença em Deus. Então, abra-se para experiências de beleza sublime. Ouça a Träumerei de Schumann, o New World Symphony de Dvorak e a Scheherazade de Rimsky-Korsakov, e assim por diante. E quando eu digo "ouça", eu não quero dizer tocá-lo ao fundo enquanto você faz suas tarefas. Quero dizer deixar tudo o mais de lado por um certo tempo, fechar os olhos e se concentrar apenas em ouvir a música. Assista a um vídeo de campeões de dança de salão como Jonathan Crossley e Lyn Marriner dançando uma valsa ou foxtrot lento. Absorva a beleza deslumbrante de seu desempenho. Assista a um nascer do sol ou pôr do sol sobre uma paisagem bonita ou aprecie a beleza da natureza intocada. Tal beleza, às vezes, pode produzir uma dor quase dolorosa em nós por causa da nossa incapacidade de absorver tudo.
3. Leia os evangelhos sobre a vida de Jesus. Se você ainda não tiver feito isso, você vai achar que a história de sua vida é emocionante. Jesus é uma pessoa tremendamente atraente na sabedoria de seu ensino, em seu caráter e na autenticidade da sua vida.
4. Olhe para a credibilidade histórica das reivindicações pessoais e da ressurreição de Jesus. Leia, por exemplo, os capítulos pertinentes no livro Reasonable Faith (Crossway, 2008). Leia meus debates com críticos do Novo Testamento céticos como John Dominic Crossan (Will the Real Jesus Please Stand Up?, [O Verdadeiro Jesus Pode, por favor, se Pôr de Pé?] [ed Paul Copan [Baker, 1998] ou Gerd Lüdemann (The Resurrection: Fact or Figment? [A Ressurreição: Fato ou Ficção?] ed Paul Copan [Inter-Varsity , 2000] e pergunte-se para onde as evidências apontam.
5. Embarque em uma experiência espiritual. Comece a orar diariamente. Participe de uma igreja onde o Evangelho é fielmente pregado e você pode estar com cristãos para conhecê-los. Você vai achar essas pessoas diferentes de pessoas comuns que você encontra, mais reflexivas, mais compassivas, mais focadas em coisas espirituais.
6. Por fim, consiga uma cópia do poema de Francis Thompson "The Hound of Heaven". Você é a pessoa que o poema descreve, Adam! "Mas com desapressada perseguição, e com inabalável ritmo, deliberada velocidade, majestosa urgência", Ele está atrás de você e vai continuar Sua busca até que você reconheça nEle tudo o que você está esperando.
- William Lane Craig